31 de março de 2020

Amar é uma escolha

Primeiro você se atraí pela personalidade da pessoa, normalmente o perfume e o sorriso me chamam atenção, as vezes os olhos. Depois quando conhece um pouco a pessoa,conhece as qualidades dela, surge a paixão. Com o tempo, a cada dia, os defeitos se fazem presente. E é então que passamos a amar alguém, porque sabemos que podemos conviver com esses defeitos.
Conforme o tempo passa, o amor se torna um exercício diário, as vezes ele é cultivado e as vezes provado. Cada cuidado, carinho, sorriso, proteção ou o simples gesto de um abraço ou um olhar cúmplice, fazem todas as coisas quebradas e derramadas (olá suco de melancia kkkk) serem histórias para contar e não algo decisivo para um fim. O estresse, as vezes, é inevitável, mas não é o mais importante que adormecer no braços da pessoa amada.

Texto encontrado perdido no bloco de notas do celular.
Escrito em 08/04/2019.
Tornado impessoal em 30/03/2020.

É louco o quanto de coincidências a vida pode nos proporcionar. Há uns dois dias vi uma recomendação de filme de romance na Netflix, então decidi assistir, mas só me dei conta que ele falava sobre a decisão de amar quase no fim dele. Que coincidência! Justo o que eu já havia programado de liberar aqui hoje. O nome do filme é A Escolha e vale super a pena, mas já recomendo assistir com um lenço ao lado. A paixão não escolhe quem vai encantar, mas a decisão de lutar por alguém é nossa, e é tudo o que uma mulher deseja, um homem que não fuja e que se mostre forte e confiante o suficiente para ser capaz de lutar por ela.
Mas de tudo o que mais mexeu comigo é o fato de que eu não quero morrer sozinha. Eu já passei por essa experiência e foi a pior da minha vida. Acordar no hospital, em um ambiente hostil, gelado, escuro, sem saber que horas eram, com pessoas desconhecidas e sozinha, eu não desejo isso nem para o meu pior inimigo. Eu estava tão assustada, chorei tanto e até hoje essa lembrança me assombra.
Para você que está lendo, não deve estar vendo sentido e ligação nas minhas ideias, mas é algo mais profundo sabe?! Eu finalmente me sinto livre da dor de um coração partido. Finalmente consegui assistir um filme com o mesmo sentimento de quando eu tinha 13 anos. Me apaixonar pelos personagens, sentir o amor da tela, sofrer junto e sonhar com o príncipe encantado, sem ter ninguém em mente. Mas quando chegou a cena do hospital eu senti medo. Medo de acabar sozinha, não por medo de não ser amada, mas medo de não conseguir amar de novo. Medo de não conseguir me encantar por mais ninguém por medo da dor de um coração partido. Não me leve a mal, já tive alguns relacionamentos e crushs que gostava, mas dá minha parte é maldade dizer isso não pretendia ter um futuro com esses homens. Eu não os amava. E me vejo muito assim hoje. Aproveitando o presente, intensamente, mas com uma distância suficiente para não correr o risco de escolher amar.

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